Sopros de Vida – Gitelo 77

Gil Teixeira Lopes

This publication has been published for the exhibition Sopros de Vida – Gitelo 77, a solo exhibition by the artist Gil Teixeira Lopes, which was on view at the Pavilhão Preto, in the Museu da Cidade, between 1 February and 6 April 2014. Along with photographic documentation of the exhibited works, this volume contains texts by Catarina Vaz Pinto, Pedro Cegonho, Fernando Ribeiro Rosa, Armando Silva Carvalho and Javier Rubio Nomblot, as well as a chronology of the artist’s exhibition history and professional career.

“A sua obra, intensa e de difícil classificação, revela uma dedicação persistente à figura feminina e aos mistérios da vida e da morte, temas que materializa plasticamente em traços figurativos e abstratos. A sua pintura convoca-nos para uma dimensão existencial das emoções através de um corpo estético reinventado a cada trabalho. As oscilações da vida pessoal e profissional, com os seus sucessos e desencantos, têm sido sublimadas por Gil Teixeira Lopes de forma autêntica e veemente num percurso que o artista tem sabido manter coerente. O cunho pessoal que imprimiu à sua obra, esteticamente alheada de modas ou tendências, focou-se em questões existenciais como o sonho, a angústia ou a violência.”

– Catarina Vaz Pinto

“Galardoado com muitos dos maiores e mais importantes prémios nacionais e internacionais, Gil Teixeira Lopes dedicou toda a sua vida à Arte, ao ensino e é, sem dúvida, um dos maiores vultos da Cultura portuguesa.”

– Pedro Cegonho

“Não quero deixar de enaltecer e salientar a riqueza das diferentes e importantes facetas da vida de Mestre Gil Teixeira Lopes, nomeadamente a pintura, a escultura, a gravura e o desenho. Galardoado com importantes prémios nacionais e internacionais, é também Professor Catedrático na Faculdade de Belas-Artes, sendo hoje considerado, com todo o mérito, uma das maiores figuras da Cultura Portuguesa do nosso século.”

– Fernando Ribeiro Rosa

“Mas é de humanidade que falo se falo de Gil Teixeira Lopes. Ele pode começar na intensidade cromática que o corpo feminino suporta, dividido entre uma sensualidade e uma retração de linhas e desdobramento de planos que o obriga a deformar-se e à qual podemos dar o nome de pudor. Pudor de se saber vivo em esplendor e ter, ao mesmo tempo, consciência do mundo. As tais rugas do conhecer e que são matéria do suplemento da alma.”

– Armando Silva Carvalho

“Para Niels Fisher (…) hay que atender a dos claves principales para definir esta obra tan intensa, variada e inclasificable: responde, por una parte, a la mirada de un hombre sobre el universo femenino – de ahí que la mujer sea vista, en medio de estas escenas de sufrimiento e injusticia, como la portadora de la vida la encarnación de lo positivo y, también, la victima principal de los afanes destructivos del hombre – y, por otra, es la obra de un comunicador.”

– Javier Rubio Nomblot

[Interested readers are advised that the texts featured in this volume have been published in Portuguese and Spanish only.]

read more
read less