Aquisições. Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa

Piso 0: Adriana Molder, Andreia Santana, António Bolota, Daniela Ângelo, Dayana Lucas, Diana Policarpo e Odete, Gustavo Sumpta, Jorge Molder, Luísa Jacinto, Maria Trabulo, Mariana Barrote, Mariana Caló e Francisco Queimadela, René Tavares, Susana Gaudêncio, Yonamine Piso 1: Alexandre Conefrey, Alice dos Reis, Ana Santos, André Cepeda, Ângela Ferreira, António Júlio Duarte, Armanda Duarte, Augusto Alves da Silva, Belén Uriel, Carlos Nogueira, Catarina Dias, Cecília Costa, Claire de Santa Coloma, Dalila Gonçalves, Diogo Pimentão, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, Francisco Vidal, Igor Jesus, Inês D´Orey, João Ferro Martins, João Marçal, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Joana Escoval, Júlia Ventura, Kiluanji Kia Henda, Luisa Cunha, Marta Soares, Mónica de Miranda, Patrícia Garrido, Paulo Brighenti, Paulo Lisboa, Paulo Nozolino, Pedro Tropa, Pedro Tudela, Ricardo Jacinto, Rui Toscano, Sara Bichão, Sara Chang Yan, Susanne Themlitz, Teresa Carepo, Tiago Alexandre, Vasco Araújo, Von Calhau.

A exposição “AQUISIÇÕES. Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa”, que se realiza no piso 0 do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional / Galerias Municipais, mostra as aquisições de obras de arte realizadas pela Câmara Municipal Lisboa para a sua coleção, em 2023, pela comissão constituída por Ana Anacleto, Luísa Santos, Nuno Crespo, Joana Sousa Monteiro (Museu de Lisboa) e Sara Antónia Matos (Atelier-Museu Júlio Pomar) e duas obras adquiridas em anos anteriores mas que, por motivos técnicos, só agora foi possível instalar e apresentar – as obras de Gustavo Sumpta e de Mariana Caló e Francisco Queimadela.

No piso 1, numa segunda parte desta exposição, mostra-se uma larga seleção de obras adquiridas em anos anteriores a 2023, por outras comissões, desde 2016, mostrando a amplitude e diversidade conceptual e formal desta coleção de arte contemporânea.
Organizando-se, quando possível, por afinidades estéticas e também por relações que procuram ter em conta as qualidades do espaço, tal como nas exposições anteriormente realizadas (no TNCN, 2018, no Atelier-Museu Júlio Pomar, 2021 e no TNCN, 2023), esta mostra, dividida por dois pisos, procura voltar a dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas e explorações variadas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação direta com as obras recentemente adquiridas para o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa.

O conjunto apresentado corresponde fundamentalmente ao último ano de aquisições e reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem. Além do apoio ao tecido artístico contemporâneo, a coleção da CML constitui- se também como um incentivo ao colecionismo, público e privado. Construir coleções, de propriedade pública ou privada, é um compromisso que as entidades tecem com a história da arte e com os seus autores, possibilitando dar conhecer às gerações presentes e vindouras o contacto com os fundamentos das suas raízes culturais, as opções, preocupações e transformações estéticas, políticas e sociais. É também preciso relembrar que, antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções – todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa/ EGEAC. Continuando a constituir, preservar e mostrar as suas coleções, as instituições desempenham um papel indispensável na solidificação dos desenvolvimentos artísticos, na formação dos públicos, das suas aspirações e ambições culturais.

Os artistas que a compõem, em diferentes momentos de carreira e com linguagens plásticas próprias, reinventando meios e alargando o âmbito das disciplinas artísticas ou mantendo-se fiéis a elas e aos seus domínios de operatividade, foram considerados incontornáveis pelas diferentes comissões que, nos momentos de escolha, tiveram em conta os diferentes géneros e gerações, o percurso mais ou menos notório dos autores, a necessidade de estímulo consoante as fases de produção em que se encontravam, bem como a diversidade de galerias que os representavam.

Organizando-se, quando possível, por afinidades estéticas e também por relações que procuram ter em conta as qualidades do espaço, tal como nas exposições anteriormente realizadas (no TNCN, 2018, e no Atelier-Museu Júlio Pomar, 2021 e no TNCN, 2023), esta mostra procura voltar a dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas e explorações variadas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação direta com as obras recentemente adquiridas para o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa.

O conjunto apresentado corresponde fundamentalmente ao último ano de aquisições e reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem. Além do apoio ao tecido artístico contemporâneo, a coleção da CML constitui-se também como um incentivo ao colecionismo, público e privado. Construir coleções, de propriedade pública ou privada, é um compromisso que as entidades tecem com a história da arte e com os seus autores, possibilitando dar conhecer às gerações presentes e vindouras o contacto com os fundamentos das suas raízes culturais, as opções, preocupações e transformações estéticas, políticas e sociais.

É também preciso relembrar que, antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, cuidar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções – todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa/EGEAC. Continuando a constituir, cuidar e mostrar as suas coleções, as instituições desempenham um papel indispensável na solidificação dos desenvolvimentos artísticos, na formação dos públicos, das suas aspirações e ambições culturais.

Os artistas que a compõem, em diferentes momentos de carreira e com linguagens plásticas próprias, reinventando meios e alargando o âmbito das disciplinas artísticas ou mantendo-se fiéis a elas e aos seus domínios de operatividade, foram considerados incontornáveis pelas diferentes comissões que, nos momentos de escolha, tiveram em conta os diferentes géneros e gerações, o percurso mais ou menos notório dos autores, a necessidade de estímulo consoante as fases de produção em que se encontravam, bem como a diversidade de galerias que os representavam

Descarregue aqui a Folha de Sala para Crianças.

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