– 25.08.2024
A exposição “AQUISIÇÕES. Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa”, que se realiza no piso 0 do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional / Galerias Municipais, mostra as aquisições de obras de arte realizadas pela Câmara Municipal Lisboa para a sua coleção, em 2023, pela comissão constituída por Ana Anacleto, Luísa Santos, Nuno Crespo, Joana Sousa Monteiro (Museu de Lisboa) e Sara Antónia Matos (Atelier-Museu Júlio Pomar) e duas obras adquiridas em anos anteriores mas que, por motivos técnicos, só agora foi possível instalar e apresentar – as obras de Gustavo Sumpta e de Mariana Caló e Francisco Queimadela.
No piso 1, numa segunda parte desta exposição, mostra-se uma larga seleção de obras adquiridas em anos anteriores a 2023, por outras comissões, desde 2016, mostrando a amplitude e diversidade conceptual e formal desta coleção de arte contemporânea.
Organizando-se, quando possível, por afinidades estéticas e também por relações que procuram ter em conta as qualidades do espaço, tal como nas exposições anteriormente realizadas (no TNCN, 2018, no Atelier-Museu Júlio Pomar, 2021 e no TNCN, 2023), esta mostra, dividida por dois pisos, procura voltar a dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas e explorações variadas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação direta com as obras recentemente adquiridas para o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa.
O conjunto apresentado corresponde fundamentalmente ao último ano de aquisições e reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem. Além do apoio ao tecido artístico contemporâneo, a coleção da CML constitui- se também como um incentivo ao colecionismo, público e privado. Construir coleções, de propriedade pública ou privada, é um compromisso que as entidades tecem com a história da arte e com os seus autores, possibilitando dar conhecer às gerações presentes e vindouras o contacto com os fundamentos das suas raízes culturais, as opções, preocupações e transformações estéticas, políticas e sociais. É também preciso relembrar que, antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções – todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa/ EGEAC. Continuando a constituir, preservar e mostrar as suas coleções, as instituições desempenham um papel indispensável na solidificação dos desenvolvimentos artísticos, na formação dos públicos, das suas aspirações e ambições culturais.
Os artistas que a compõem, em diferentes momentos de carreira e com linguagens plásticas próprias, reinventando meios e alargando o âmbito das disciplinas artísticas ou mantendo-se fiéis a elas e aos seus domínios de operatividade, foram considerados incontornáveis pelas diferentes comissões que, nos momentos de escolha, tiveram em conta os diferentes géneros e gerações, o percurso mais ou menos notório dos autores, a necessidade de estímulo consoante as fases de produção em que se encontravam, bem como a diversidade de galerias que os representavam.
Organizando-se, quando possível, por afinidades estéticas e também por relações que procuram ter em conta as qualidades do espaço, tal como nas exposições anteriormente realizadas (no TNCN, 2018, e no Atelier-Museu Júlio Pomar, 2021 e no TNCN, 2023), esta mostra procura voltar a dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas e explorações variadas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação direta com as obras recentemente adquiridas para o Núcleo de Arte Contemporânea da Câmara Municipal de Lisboa.
O conjunto apresentado corresponde fundamentalmente ao último ano de aquisições e reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem. Além do apoio ao tecido artístico contemporâneo, a coleção da CML constitui-se também como um incentivo ao colecionismo, público e privado. Construir coleções, de propriedade pública ou privada, é um compromisso que as entidades tecem com a história da arte e com os seus autores, possibilitando dar conhecer às gerações presentes e vindouras o contacto com os fundamentos das suas raízes culturais, as opções, preocupações e transformações estéticas, políticas e sociais.
É também preciso relembrar que, antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, cuidar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções – todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa/EGEAC. Continuando a constituir, cuidar e mostrar as suas coleções, as instituições desempenham um papel indispensável na solidificação dos desenvolvimentos artísticos, na formação dos públicos, das suas aspirações e ambições culturais.
Os artistas que a compõem, em diferentes momentos de carreira e com linguagens plásticas próprias, reinventando meios e alargando o âmbito das disciplinas artísticas ou mantendo-se fiéis a elas e aos seus domínios de operatividade, foram considerados incontornáveis pelas diferentes comissões que, nos momentos de escolha, tiveram em conta os diferentes géneros e gerações, o percurso mais ou menos notório dos autores, a necessidade de estímulo consoante as fases de produção em que se encontravam, bem como a diversidade de galerias que os representavam
Descarregue aqui a Folha de Sala para Crianças.
– 25.08.2024