– 07.09.2025
18h 00m – Abertura de Portas
18h 30m – Discurso de boas vindas por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
18h 45m – Performance "Along the Road when i was young", por Luisa Cunha
19h 00m – DJ Alex D´Alva Teixeira
21h 00m – Encerramento
A exposição “WHO WHERE / QUEM ONDE” inaugura o Espaço Coleção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura, onde se irão realizar diferentes exposições com base na Coleção de Arte Contemporânea do município, que já conta com mais de 200 peças e cerca de 130 artistas representados.
WHO WHERE / QUEM ONDE, a primeira destas exposições temporárias em torno e a partir da coleção, apresenta cerca de 50 peças de 30 artistas, mostrando as aquisições de obras de arte realizadas pela Câmara Municipal Lisboa para a sua coleção, em 2024, em conjunto com obras adquiridas em anos anteriores, mostrando a amplitude e diversidade conceptual e formal desta coleção de arte contemporânea.
Organizada por afinidades estéticas e relações espaciais, esta primeira exposição toma por título o nome da obra de Vasco Araújo, Who Where #1, de 2011 – esta por sua vez inspirada numa das últimas peças de Beckett, What Where (1984) -, procurando dar a conhecer a diversidade e coexistência de temáticas da arte contemporânea portuguesa, convocando os visitantes para uma relação direta com as obras da Coleção de Arte Contemporânea – Lisboa Cultura.
Quem e Onde – são também elementos constituintes daquilo que se designa de lead jornalístico: Quem/ Onde/ Quando/ O quê/ Como e Porquê [Who-Where-When-What-How and Why], e, que aqui, servem de eixo para uma reflexão sobre o lugar da exposição e da coexistência de encontros produtivos de obras e personalidades.
WHEN / QUANDO: Inaugura dia 26 de junho e fica patente até dia 7 de setembro.
WHAT / O QUÊ: O conjunto de obras e autores apresentado corresponde fundamentalmente ao último ano de aquisições, 2024, e reafirma a vontade da CML de continuar a constituir e desenvolver a sua coleção, com a perspetiva de, no futuro, integrar outros autores e ampliar a representatividade dos que a compõem. Além do apoio ao tecido artístico contemporâneo, a coleção da CML constitui-se também como um incentivo ao colecionismo. Construir coleções, de propriedade pública ou privada, é um compromisso que as entidades tecem com a história da arte e com os seus autores, possibilitando dar conhecer às gerações presentes e vindouras o contacto com os fundamentos das suas raízes culturais, as opções, preocupações e transformações estéticas, políticas e sociais. É também preciso relembrar que, antes do momento de qualquer exposição, é necessário catalogar, conservar, estudar, sistematizar as obras/coleções – todo um conjunto de tarefas cujo ónus, muitas vezes esquecido, cabe às instituições, e que aqui ficou ao cuidado do Museu de Lisboa. Continuando a constituir, preservar e mostrar as suas coleções, as instituições desempenham um papel indispensável na solidificação dos desenvolvimentos artísticos, na formação dos públicos, das suas aspirações e ambições culturais.
HOW / COMO: Em diferentes momentos das suas carreiras, os artistas que compõem a Coleção, detentores de linguagens plásticas próprias foram considerados incontornáveis pelas diferentes comissões. Estas, nos momentos de escolha, tiveram em conta os diferentes géneros e gerações, o percurso mais ou menos notório dos autores, a necessidade de estímulo consoante as fases de produção em que se encontravam, bem como a diversidade de galerias que os representavam.
O Espaço Coleção Arte Contemporânea – Lisboa Cultura e as obras que o irão habitar, de diferentes modos e formulações ao longo dos próximos tempos, são mais um importante contributo para a divulgação e o contacto com a produção artística contemporânea, ampliando outros projetos dentro e fora do universo da Lisboa Cultura.
WHY/ PORQUÊ: Num tempo tão ferido por guerras e conflitos, locais, nacionais e globais, as estruturas museológicas têm a importante função de criar um espaço onde os assuntos possam ser trazidos ao debate público e as diferenças possam ser ligadas, onde se possa fazer uma ponte entre as divergências geracionais, geográficas, culturais. Não se trata de uma posição relativista, que tudo aceita, mas de uma posição antidogmática. A arte pode ser desarmante e contribuir para imaginar mundos cada vez mais abertos e menos dogmáticos.
Tendo em conta estas considerações, quando se constrói uma coleção ou se abre um espaço expositivo para mostrar aos públicos uma coleção, está a dar-se acesso a um conhecimento e a uma história que versa estas possibilidades alternativas. Está a dar-se entrada, às gerações futuras, ao conhecimento produzido hoje, e que condensa muitas centenas de anos de criação. Por isso, o espaço expositivo é sempre um lugar para o futuro, mesmo quando em si guarda itens com a história (repressora ou libertadora) do passado.
Foi certamente com esta responsabilidade em mente que a Câmara Municipal de Lisboa criou e mantém um fundo de aquisições para constituir uma coleção de arte contemporânea, que versa o seu tempo e, concomitantemente, a multiplicidade de tempos e geografias que nele convergem.
Por todos os motivos acima referenciados, a acessibilidade pública desta Coleção do município é considerada fundamental. A acessibilidade à arte, às liberdades, às éticas e às alternativas que ela comporta, é tão mais fundamental quando o mundo global parece periclitante – ou mesmo a regredir – relativamente à liberdade, aos direitos cívicos e humanos.
As coleções e a história da arte não são um problema do passado. As coleções, e esta Coleção em particular, que é também a história deste presente complexo e cheio de contradições, são questões de futuro, possibilidades de resposta, de uma promessa e de uma responsabilidade para o amanhã.
Torná-la acessível, através de um programa de exposições e atividades diversas, permitirá a criação de uma memória intergeracional; contribuir para transmitir a experiência vivida por uma geração para a outra, relembrar o nosso presente, as lutas, as resistências, as liberdades, as éticas, que devem fazer parte de todos os futuros, e sobreviver.
Programa de Abertura
18h 00m – Abertura de Portas
18h 30m – Discurso de boas vindas por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
18h 45m – Performance “Along the Road when i was young”, por Luisa Cunha
19h 00m – DJ Alex D´Alva Teixeira
21h 00m – Encerramento
Descarregue aqui a Folha de Sala para Crianças.
– 07.09.2025
18h 00m – Abertura de Portas
18h 30m – Discurso de boas vindas por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
18h 45m – Performance "Along the Road when i was young", por Luisa Cunha
19h 00m – DJ Alex D´Alva Teixeira
21h 00m – Encerramento