– 30.06.2021
Para 2020/2021, o convite foi endereçado à Sílvia das Fadas que respondeu com Lama e Alvorada. O projeto foi desenvolvido com um grupo de alunos da Escola Artística António Arroio.
Lama e Alvorada é um filme colectivo, fruto de uma caminhada por uma antiga lavra a céu aberto. A câmara circulou de mão em mão debaixo de um sol abrasador, guiada por olhares espontâneos mas atentos às relações entre espécies, sob o signo da hospitalidade de um guardião do rio. É um filme-poema e em processo que iremos partilhar, em película 16mm, sem correcção de cor, com o som separado da imagem e ainda sem mistura. Breve e analógico. Lama e Alvorada, o filme, foi precedido por Lama e Alvorada, a prática pedagógica: meses de aprendizagem mútua, a ver, sentir e pensar com cinema experimental, político, e ecológico; a tecer cartas a partir de jornais de informação crítica, leituras em voz alta, conversas e caminhadas sensoriais ao longo do rio Tejo; visitas a hortas urbanas e a jardins, a cinemas e a galerias de Lisboa. Micro gestos para re-encantar as nossas visões do mundo. Tratou-se de uma experiência pedagógica indisciplinada entre Sílvia das Fadas, Rafaela Gonçalves, Madalena Gouveia, Madalena Martinez e Miriam Pedrozo, acompanhada por Helena Tavares e Catarina Nascimento das Galerias Municipais de Lisboa, e pelo professor Hélder Castro da Escola Artística António Arroio.
– 30.06.2021