Galeria da Boavista

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A Galeria da Boavista está localizada numa zona antiga da cidade. O edifício da galeria é uma construção do final do século XVIII e início do século XIX, que sofreu um conjunto significativo de alterações ao longo do tempo. Estas mutações foram consequência de um processo evolutivo determinado, por um lado, por mudanças ao nível funcional e marcado, por outro, pelas correntes estéticas em voga. Em 1910, um projeto de alterações origina a fachada atual e a configuração da entrada e da montra da loja, hoje galeria, com a sua ornamentação em ferro vermelho.

Este piso térreo fora originalmente uma ourivesaria pertencente ao proprietário do edifício, Alberto Carlos Florentino. Em 1946, a Sociedade de Aços e Metais Lda. estabelece-se no espaço da loja e ocupa também o 1º piso, hoje igualmente parte da Galeria da Boavista. A Câmara Municipal de Lisboa adquire o prédio à empresa Acail no ano 2000 e, entre 2004 e 2009, executam-se obras de beneficiação, reabilitação e requalificação do edifício. Após a conclusão destas remodelações, a galeria é cedida pela CML a diferentes entidades e agentes culturais que a programam até 2016, desenvolvendo exposições, performances, concertos, entre outras atividades. Durante esse período, a Galeria da Boavista foi também o espaço das galerias NOTE – Galeria de Arquitetura e Syntax.

No ano de 2016, a Galeria da Boavista foi integrada no grupo das Galerias Municipais/EGEAC, juntando-se às outras quatro já existentes: Galeria Quadrum, Pavilhão Branco, Torreão Nascente da Cordoaria Nacional e Galeria Avenida da Índia.

A Galeria da Boavista está instalada no mesmo edifício onde funcionam as Residências Boavista.

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