Que significa descolonizar, em face da atualização das feridas constituídas historicamente pelo processo de instauração da colonialidade como força ordenadora do mundo? Que significa descolonizar, quando o rolo compressor da necropolítica existe em nosso encalço e os nossos fantasmas nunca descansam face à reprodução de morte como expetativa de vida de comunidades inteiras? Que significa descolonizar, quando as nossas memórias são sistematicamente apagadas como forma de garantir que os nossos futuros nunca chegem? Esta roda de conversa partirá destas e de outras questões, interarticulando as questões levantadas pelas obras incluídas no arquivo com a atualidade das lutas por uma justiça descolonial e pela abolição de estruturas racistas em Portugal e no mundo.
27.09.2018
– 30.09.2018
OCUPAÇÃO: Arquivo: MUNDO = FERIDA
Jota Mombaça
Galeria Avenida da Índia