Esta publicação acompanha a exposição Anti-Totem, um projeto de André Romão e Pedro Neves Marques, com trabalhos de Diogo Evangelista e Eduardo Guerra, que decorreu entre os dias 26 de setembro e 14 de novembro de 2010 na galeria Quadrum, em Lisboa.
“O anti-totem é a figura da destituição, necessariamente simultânea, da retrospecção e da prospecção moderna, na sua troca pela coexistência multidimensional permitida pela contemporaneidade, que é por igual a possibilidade de coincidência da vanguarda com o conservadorismo, do progressivo com o anacrónico, daqueles que são (temporariamente) do seu tempo e daqueles que estão fora do tempo. É deste modo que o anti-totem surge como negação da museologização do passado moderno, enquadrado por dialéticas de periferia-centro ou de vanguarda-anacronismo, em suma, por todo um leque de divisões modernas.”
– André Romão e Pedro Neves Marques