– 30.09.2018
Trata-se de um arquivo que transita entre a invenção e a memória, montado a partir de resíduos preservados ou refabricados, relacionados em primeira instância com os processos desdobrados do projeto de performances A FERIDA COLONIAL AINDA DÓI (2015-…), mas também atravessados por uma densa camada íntima em que migração, recusa e dor colonial se articulam.
Lista de obras:
A FERIDA COLONIAL AINDA DÓI, VOL. 6: Vocês nos devem (vídeo-instalação)
O MUNDO É MEU TRAUMA (instalação sonora/sessão de leitura)
NÃOVÃO (arquivo visual/projeção)
MUNDO = FERIDA (arquivo material)
Performance: A GENTE COMBINAMOS DE NÃO MORRER, Jota Mombaça
Data: 28 setembro
Horário: 18h
Uma série de performances inspiradas na obra homónima de Conceição Evaristo (“A gente combinamos de não morrer”, Olhos D’água, 2014), uma escritora de ficção brasileira cujo trabalho discute, através de lentes afro-diaspóricas, questões de violência, resiliência e necropolítica, entre muitas outras. A performance consiste numa ação duracional, na qual Mombaça manufatura facas artesanais com materiais precários como pedaços de galho, atacadores de sapato e vidro quebrado. Um arquivo de textos, nomes e sons acompanham todo o processo, como forma de trazer ao espaço uma multidão de vozes que, por meio da própria voz da artista reclamam seus corpos, suas memórias e seus modos de sobreviver, apesar da captura e da morte.
– 30.09.2018