No contexto da exposição de Catarina Botelho, Qualquer coisa de intermédio, convidamos para um percurso com Francisco Pinheiro.
O percurso compreenderá o Jardim do Campo Grande (agora denominado de Jardim Mário Soares) e o bairro de Telheiras. Durante o percurso serão propostas algumas acções simples de observação, escuta e presença que pretendem activar uma reflexão sobre a cidade e o espaço público. Esta caminhada reivindica um lugar e um tempo, onde a surpresa, o acaso e a experimentação fazem parte da vivência partilhada da cidade.
Francisco Pinheiro é artista visual e a sua prática parte de narrativas colectivas associadas a um determinado território, convocadas em instalações, videos, textos e performances. Destacam-se as seguintes exposições e participações: Lisboa Soa 2019; FUSO/Anual Vídeo Arte Internacional Lisboa (2019); exposição colectiva Não é ainda o Mar, Convento Corpus Christi, Gaia (2018); exposição colectiva Os Índios da Meia-Praia, Galeria 111, Lisboa (2016); exposição individual Sob um sol de agulhas no Instituto Camões, Lisboa (2016); The Sand Reckoner, Diego Rivera Gallery, San Francisco, EUA (2013).
Em 2018 foi lançado o livro KAMAL: Francisco Pinheiro, publicado pela Sistema Solar e apoiado pela Fundação Carmona e Costa. Faz parte do colectivo West Coast (2014), a partir do qual tem criado, coordenado e produzido diferentes projetos. West Coast é um colectivo nómada de investigação e criação artística, em torno do território e as suas diferentes dimensões – estética, cultural, social, ambiental. É mestre em Novos Géneros pela San Francisco Art Institute (EUA, 2014) como bolseiro Fulbright / Fundação Carmona e Costa e é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2005)