Pálpembrana

Alice dos Reis

Pálpembrana é o catálogo da primeira exposição individual de Alice dos Reis, que esteve patente na Galeria Municipal da Boavista entre agosto e setembro de 2018. Esta publicação reúne textos dos curadores Sara Antónia Matos e Pedro Faro, da artista e de Pedro Neves Marques.

“Alice dos Reis traz à consciência de que existimos em muitos lugares ao mesmo tempo e a diferentes velocidades de uma só vez, denunciando as qualidades de uma determinada condição contemporânea, decorrente dos efeitos de um uso predominante ou hegemónico da tecnologia virtual. A sua obra revela aquilo que consideramos ser estrutural da condição humana – tempo, espaço e identidade – sempre foram, na verdade, construções artificiais, quebradas e disjuntas, manipulações de sistemas morais de poder. Seremos a última fonte de sentido? Será a distopia uma coisa fofinha? Será que estamos a morrer?”
– Sara Antónia Matos e Pedro Faro

“Tal como estas histórias, também o filme da Alice é um conto fantástico para a era da extinção em massa – o que, não posso deixar de acrescentar, não é senão um eufemismo para genocídio. Nós, animais humanos e não-humanos por igual, vivemos inevitavelmente na merda criada por um macaco estúpido e demasiado evoluído.”
– Pedro Neves Marques

“Anatomicamente, as pálpebras são consideradas uma membrana. Para membrana, o dicionário oferece o seguinte significado: camada fina de tecido que recobre uma superfície, divide um espaço ou órgão ou une estruturas adjacentes. Alguns teístas acreditam que apenas um véu fino, uma membrana, separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos.”
– Alice dos Reis

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Exposição

Data
Título
Artistas
Curadoria
Galeria
20.07.2018
– 23.09.2018
Pálpembrana
Alice dos Reis
Sara Antónia Matos e Pedro Faro
Galeria da Boavista